quinta-feira, 22 de março de 2018
UM CAMELO PODE PASSAR PELO FUNDO DE UMA AGULHA?
Jesus disse: “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19:24). Este comentário apresenta desafios de, pelo menos, quatro tipos:
(1) A tentação de aceitar explicações convenientes inventadas por homens. Durante muito tempo, tem se circulado algumas explicações para tornar possível o que Jesus disse. Alguns tem dito que a palavra certa não seria camelo e sim, cabo. Outra explicação mais difundida é que o fundo da agulha se refere a um portão baixo que supostamente existia em Jerusalém, pelo qual os camelos passavam de joelhos. Mas as evidências para estas explicações são muito fracas. Não devemos nos perder com explicações forçadas e inventadas.
(2) O problema com interpretações literais de linguagem figurada. Muitas coisas na Bíblia são literais, e normalmente aceitamos as palavras exatamente como foram dadas. Mas, Deus também usa linguagem figurada, e corremos o risco de errar em não compreendê-la. Jesus criticou seus discípulos por não compreenderem linguagem figurada (Mateus 16:6-12). Muitas pessoas erram por não reconhecer o sentido figurado de referências a 144.000 selados (Apocalipse 7:4; 14:3). Erramos, também, quando não reconhecemos o uso de hipérbole, linguagem intencionalmente exagerada para enfatizar um ponto. Não podemos tratar hipérbole como linguagem literal sem cair em contradição. Por exemplo, as avaliações de Ezequias (2 Reis 18:5) e Josias (2 Reis 23:25) seriam contraditórias se a linguagem fosse literal. E a promessa a Abraão sobre descendentes tão numerosos como as estrelas e a areia do mar (Gênesis 22:17) não pode ser tratada como uma afirmação literal. O comentário de Jesus sobre o camelo e a agulha é mais um exemplo de exagero proposital.
(3) O perigo de interpretar um versículo de uma maneira que contradiga outros ensinamentos bíblicos. Outros trechos esclarecem o sentido. A dificuldade das riquezas vem nas prioridades (Mateus 6:19-21,24; Colossenses 3:1-5) e na confiança (Mateus 6:25-33; 1 Timóteo 6:17-19), não apenas na questão de possuí-las.
(4) O desafio principal das palavras de Jesus: o perigo de buscar ou confiar em riquezas. Talvez o maior perigo de todos seja o erro de não prestar atenção na lição que Jesus ensinou. Tantas pessoas buscam prosperidade, e tantos pastores incentivam estes desejos. Mas Jesus avisa que muitos perderão as suas almas por causa do dinheiro. Quer se tornar rico? Cuidado! Você está entrando numa área de grande perigo!
Dennis Allan
quinta-feira, 8 de março de 2018
A TERRA DE ISRAEL
O pedaço da
terra mais disputado do mundo talvez seja a terra de Canaã. Este
lugar, hoje chamado de Israel, ocupa uma faixa bem estreita entre o
mar Mediterrâneo e o rio Jordão.
Canaã é pequena, contendo uma
área bem menor que o estado de Sergipe e menos de uma metade dos
metros quadrados de Alagoas. Mesmo assim, esse território tem sido
almejado e contestado desde a antiguidade.
O que a Bíblia nos
ensina sobre esta terra, a quem pertence hoje, e quais são os planos
que o Senhor tem para seu futuro?
A
História da Terra
Quando
Deus chamou Abraão para que deixasse a parentela e fosse para uma
determinada terra (Gênesis 12:1), este foi para Canaã. Ali, ele
peregrinou e criou sua família.
Senhor prometeu que daria aos
descendentes de Abraão "esta
terra" (Gênesis
12:7), e repetiu a promessa para Abraão (Gênesis 13:14-15, 17;
17:8), Isaque (Gênesis 26:3-4) e Jacó (Gênesis 28:13). O Senhor
explicou que o cumprimento ia demorar uns quatrocentos anos (Gênesis
15:13-16). De fato, 430 anos depois (Êxodo 12:40-41), o Senhor
levantou Moisés que libertou o povo do Egito e o conduziu à terra
prometida. Por causa da incredulidade do povo, a realização da
promessa demorou mais uma geração (Números 13-14). Mas finalmente,
Israel entrou e conquistou a terra (veja Josué).
Israel
tomou conta de toda a terra que Deus prometeu. "Assim
o Senhor deu aos israelitas toda a terra que tinha prometido sob
juramento aos seus antepassados, e eles tomaram posse dela e se
estabeleceram ali ... De todas as boas promessas do Senhor à nação
de Israel, nenhuma delas falhou; todas se cumpriram" (Josué
21:43, 45).
O próprio Josué afirmou num discurso aos líderes de
Israel:
"Vocês
sabem, lá no fundo do coração e da alma, que nenhuma das boas
promessas que o Senhor, o seu Deus, lhes fez deixou de cumprir-se.
Todas se cumpriram; nenhuma delas falhou" (Josué
23:14b; veja também 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8).
Deus
deu a terra para o povo de Israel de forma incondicional. Logo antes
da entrada do povo na terra prometida, o Senhor explicou:
"Não
é por causa de sua justiça ou de sua retidão que você conquistará
a terra delas. Mas é por causa da maldade destas nações que o
Senhor, o seu Deus, as expulsará de diante de você, para cumprir a
palavra que o Senhor prometeu, sob juramento, aos seus antepassados,
Abraão, Isaque e Jacó" (Deuteronômio
9:5).
Os israelitas receberam a terra apenas porque Deus havia
garantido aos patriarcas que a daria aos seus descendentes. Mas eles
iriam continuar na terra somente por sua fidelidade ao Senhor.
Em
Deuteronômio 28 e Levítico 26, Deus salientou as maldições que o
povo ia sofrer caso quebrasse a aliança, inclusive a expulsão da
terra:
"Vocês
serão desarraigados da terra em que estão entrando para dela tomar
posse" (Deuteronômio
28:63b).
Eles desobedeceram ao acordo que fizeram com Deus múltiplas
vezes e apesar de longanimidade enorme, finalmente o Senhor
concretizou as maldições contra a nação: Assíria e Babilônia
levaram-na em cativeiro.
Depois
do exílio, porém, Deus se comprometeu que deixaria o povo retornar
para a terra prometida (Deuteronômio
30:5).
De fato, sob a liderança de Josué e Zorobabel, o povo voltou
para a terra de Canaã (veja Esdras). Infelizmente, o povo novamente
se afastou do Senhor, e Jesus anunciou que seria expulso da terra
mais uma vez. Depois de ter passado um capítulo salientando os erros
dos líderes, Jesus decretou:
"Eis
que a casa de vocês ficará deserta ...Eu lhes garanto que não
ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas" (Mateus
23:38; 24:2).
Ele falou que Jerusalém seria destruída naquela
geração (Mateus 24:34), e assim aconteceu. No ano 70 d.C. o general
Tito com o exército romano cercou, conquistou e aniquilou a cidade
de Jerusalém.
A
Terra Hoje
Não resta mais
nenhuma promessa de Deus referente a Canaã. Deus já cumpriu a
promessa de dar a terra aos descendentes de Abraão e para deixar o
povo voltar após o cativeiro. Quando o povo perdeu a terra pela
segunda vez, perdeu todo o seu direito a ela.
Em 1948, alguns judeus
retornaram, mas este evento não é cumprimento de nenhuma profecia
bíblica; é simplesmente um acontecimento político.
As
escrituras afirmam nitidamente que não há mais distinção entre
judeus e gentios perante o Senhor.
"Não
há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor
de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam" (Romanos
10:12; veja Colossenses 3:11).
Qualquer promessa possuída pelos
judeus hoje aplica-se igualmente aos gentios, porque Deus não mais
diferencia os dois em nada. Todos os servos fiéis ao Senhor são
contados como Israel hoje.
"Não
há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos
são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são
descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa" (Gálatas
3:28-29).
O Israel de Deus inclui todos os servos dele independente
da sua nacionalidade (Gálatas 6:16; Romanos 4:11-17).
O
propósito de Deus na própria escolha de Abraão foi justamente
isso: através do seu descendente abençoar todas as famílias da
terra. A eleição de Abraão, portanto, não foi destinada a
favorecer a família dele, mas a utilizá-la para salvar o mundo. Os
profetas do Velho Testamento indicaram que haveria uma época em que
judeu e gentio seriam indistinguíveis. "O
Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: 'Bendito sejam o
Egito, meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha
herança'" (Isaías
19:25, veja 19:16-25). Em Cristo, o uso especial de Israel físico
cessou, e o povo de Deus se tornou um corpo unido, composto tanto do
judeu como do grego.
Resposta a
Objeções
Algumas
pessoas pensam que Deus tem-se comprometido a dar a terra a Israel
hoje por causa da promessa a Abraão: "Toda
a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como
propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus
deles" (Gênesis
17:8).
A noção da perpetuidade da possessão da terra leva algumas
pessoas a concluir que o judeu ainda tem o direito a esta terra hoje.
Porém, a palavra 'perpétua' no Antigo Testamento não significa
algo que nunca cessa. Se fosse assim, os anos que Israel ficou fora
da terra no exílio e no intervalo entre 70 e 1948 teriam violado a
promessa.
'Perpétuo' em hebraico significa um bom tempo.
Note que a
circuncisão era 'aliança
perpétua' (Gênesis
17:13), mas sabemos que hoje circuncisão não tem mais nada a ver
com nosso relacionamento com Deus (Gálatas 5:1-4; 6:15).
Também o
sábado era 'aliança
perpétua' (Êxodo
31:16), mas hoje o sábado não faz mais parte das nossas obrigações
perante o Senhor (Colossenses 2:16-17).
Os sacerdotes levíticos
eram 'sacerdócio
perpétuo' (Números
25:13), mas o sacerdócio hoje está mudado porque foi impossível
alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico (Hebreus
7:11-12). Então a ideia de perpetuidade no Velho Testamento se
limitava a continuidade naquela época.
Outras
pessoas notam as profecias que dizem que o povo de Deus viverá na
terra para sempre; por exemplo, "Viverão
na terra que dei ao meu servo Jacó, a terra onde os seus
antepassados viveram. Eles e os seus filhos e os filhos de seus
filhos viverão ali para sempre, e o meu servo Davi será o seu líder
para sempre" (Ezequiel
37:25).
Os profetas geralmente expressaram as bênçãos espirituais
em Cristo em termos ligados com as coisas já conhecidas. Existem
várias profecias do Velho Testamento que não se entendem em termos
materiais. Neste próprio trecho o Davi que seria o líder para
sempre não se referiu ao literal Davi, mas a Jesus, o grande
descendente de Davi (Atos 2:25-36).
Jeremias previu a
continuidade do sacerdócio, mas não se referiu ao sacerdócio
literal, mas a Jesus, nosso sumo sacerdote (Hebreus 7-10).
"Vejam,
eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia
do Senhor" (Malaquias
4:5).
O Elias não era Elias literal, mas João Batista, um parecido
com Elias (Lucas 1:17; Mateus 11:14; 17:13).
Os profetas
disseram que animais seriam oferecidos em sacrifício pelo pecado
(veja Ezequiel 43:19, 22, 25; 45:15, 17), mas não se oferecem
animais literalmente hoje. Cristo é o Cordeiro de hoje (João 1:29).
As pessoas aceitas por Deus, de acordo com os profetas, seriam
circuncisas (Ezequiel 44:9), mas a circuncisão em questão é
espiritual, do coração (Romanos 2:28-29).
Os profetas ensinaram que
os sábados precisariam ser santos (Ezequiel 44:24), mas os sábados
literais não fazem mais parte das nossas obrigações perante o
Senhor (Colossenses 2:16-17).
As profecias escritas no Velho
Testamento devem ser interpretadas de forma figurada (espiritual), e
não de forma literal (material). Por isso, quando lemos que pessoas
viveriam na terra para sempre, devemos entender que a terra significa
a terra espiritual dos lugares celestiais em que vivemos com Cristo,
não a terra literal de Canaã.
Não resta
nenhuma promessa de Deus quanto à terra física de Canaã. As
promessas de hoje tratam da pátria celestial onde temos nossa
cidadania (Filipenses 3:20-21); almejemo-la.
-por
Gary Fisher
D106
[Obs.: As citações bíblicas neste artigo são da Nova Versão Internacional (NVI).]
D106
[Obs.: As citações bíblicas neste artigo são da Nova Versão Internacional (NVI).]
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
COMO O AMOR PODE LANÇAR FORA O MEDO
No
amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.
Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é
aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).
Este versículo apresenta
desafios para o leitor sério e tem sido usado para defender diversas
ideias errôneas. É comum achar aplicações superficiais na esfera
da psicologia popular, usando esta afirmação como um mantra para
ajudar pessoas vencer suas fobias e preocupações cotidianas.
Outros
distorcem o sentido do texto para justificar suas decisões de não
se arrepender dos seus pecados, concluindo que “Deus me ama do
jeito que sou, então não preciso mudar”.
Estudantes da Bíblia
podem enfrentar uma dificuldade em conciliar este versículo com
outros ensinamentos das Escrituras que ensinam a importância do medo
ou temor:
“Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é
o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13) e
“Não temais os que
matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que
pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus
10:28).
Como compreender este ensinamento de João?
Uma das regras fundamentais para entender qualquer texto é: considerar o contexto. João não escreveu aqui sobre fobias, e certamente não ofereceu conforto para pessoas que persistem numa vida pecaminosa (leia 1 João 3:6-10).
Uma das regras fundamentais para entender qualquer texto é: considerar o contexto. João não escreveu aqui sobre fobias, e certamente não ofereceu conforto para pessoas que persistem numa vida pecaminosa (leia 1 João 3:6-10).
Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.
Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão.
1 João 3:6-10
Filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.
Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão.
1 João 3:6-10
O contexto define termos importantes. Medo e
tormento são ligados ao assunto do versículo anterior: o Dia do
Juízo. Amor, também, é ligado aos versículos anteriores: Quem
permanece no amor permanece em Deus.
João explica o que é
necessário para viver e morrer com a confiança da salvação em
Cristo. É necessário aperfeiçoar o amor, que significa permanecer
em Deus (1 João 4:16-17).
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
1 João 4:16,17
Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
1 João 4:16,17
Seria totalmente injusto interpretar este ensinamento de João de uma maneira que contradiga o resto da epístola ou que negue ensinamentos de Jesus e os outros apóstolos.
Na mesma carta de 1 João, este
apóstolo disse que para permanecer em Deus é preciso andar na luz
(1 João 1:6-7). Ele resume bem as condições da comunhão com Deus
nestas palavras:
“Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra,
nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto
sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse
deve também andar assim como ele andou” (1 João
2:5-6).
Evitemos, também, o erro de imaginar que alguém alcance esta perfeição por esforço próprio, ou que tenha confiança da salvação por sua própria justiça.
Evitemos, também, o erro de imaginar que alguém alcance esta perfeição por esforço próprio, ou que tenha confiança da salvação por sua própria justiça.
Todo o contexto nos lembra do perdão oferecido
por Deus por meio do sangue de Jesus Cristo (1 João 1:9-10; 2:1-:2;
4:9-10; 5:13). Somente em Jesus poderemos permanecer no Dia do
Juízo!
– por Dennis Allan
– por Dennis Allan
sábado, 24 de fevereiro de 2018
AS ESCOLHAS DO CRISTÃO - EFÉSIOS 4::1-6
Uma
das cenas mais intensas da Bíblia é descrita em 1 Reis 18. Elias,
com sua personalidade dominadora, era o porta-voz de Deus naquela
ocasião. Os profetas de Deus haviam sido assassinados, e a adoração
pagã a Baal e ao poste-ídolo (“Aserá”), sua “rainha”,
estava sendo incentivada.
Aqueles que optaram por seguir ao Deus Javé
eram, automaticamente, alvos de crueldade e muitos foram mortos. Em
represália ao ódio destilado contra Deus e Seus seguidores, houve
uma seca de três anos mandada pelo próprio Deus como castigo aos
idólatras. Realmente aquele não foi um período fácil para se
professar lealdade ao Deus único e verdadeiro.
Quando
não parecia haver esperança alguma, Elias surge desafiando os
sacerdotes pagãos a um duelo (1 Reis 18:1–18). O duelo ou desafio
no monte Carmelo começou com um profeta do Deus Javé enfrentando
850 profetas de Baal e Aserá, o poste-ídolo (18:19).
Antes de o
duelo acontecer, Elias levantou-se e dirigiu-se à assembleia ali
reunida: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o
Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (18:21).
Assim
o duelo começou. Elias demonstrou o poder do Deus verdadeiro
(18:30–38). Aqueles que testemunharam a cena foram convencidos de
quem era o Deus verdadeiro: “vendo todo o povo, caiu de rosto em
terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (18:39). O povo
havia tomado uma decisão e essa decisão o compeliu à ação
(18:40).
Em
toda a Bíblia, Deus pede para as pessoas optarem por segui-lO.
Aqueles que obedecem a Deus encontram “vida” (Deuteronômio
30:19; 32:47).
As
Escrituras ensinam que só os que estabelecem e mantêm um
relacionamento correto com Deus podem ter essa “vida” (veja
Jeremias 38:20; Amós 5:4; Habacuque 2:4; João 3:15, 16, 36).
O
cristão optou por seguir a Deus porque ele sabe que a vida eterna é
obtida somente através da obediência à vontade de Deus (João
5:25–29). O Senhor afirmou que quem crê passará das “trevas”
para a “Luz da vida” (João 8:12).
A sua transição das trevas
para a luz ocorreu porque você fez a escolha de crer nos mandamentos
de Deus para a sua vida e a eles obedecer.
Essa
escolha teve um impacto sobre a sua vida — e agora você escolhe
fazer determinadas coisas que anteriormente não escolheria! Quando
você se tornou cristão, você redirecionou a sua mente para
escolher conforme os mandamentos de Deus. Essa mudança se chama
“renovação” de mente (Romanos 12:1, 2). O cristão faz escolhas
acentuadamente diferentes das escolhas de um não-convertido!
Em
Efésios 4 a 6, Paulo expôs as mudanças radicais que ocorrem quando
uma pessoa se converte. Vejamos esse trecho com cuidado, observando
como o processo de tomada de decisão sofreu mudanças. Esses
versículos mencionam três áreas críticas em que o fato de ser
cristão deve impactar as suas escolhas.
A
ESCOLHA DE ATITUDES IGUAIS À DE CRISTO
A
verdadeira conversão modifica atitudes! Antes da conversão, as
atitudes da pessoa são dominadas por egoísmo e orgulho. Após a
conversão, as atitudes da pessoa são dominadas pela intenção de
glorificar a Deus. As palavras de Paulo revelam como essas atitudes
mudaram de um foco egocêntrico para um foco altruísta.
“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo
pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim” (Gálatas 2:19b, 20).
O
poder transformador da conversão nas atitudes de uma pessoa é
ilustrado por Onésimo. Esse escravo fugitivo havia saído da casa de
Filemom numa atitude de egocentrismo que o tornou “inútil”.
Quando Onésimo ouviu e obedeceu ao evangelho, ele se tornou “útil”.
Ao comentar a mudança de atitude desse homem, Paulo escreveu: “Sim,
solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas.
Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a
mim” (Filemom 10, 11).
A
maior luta enfrentada por um cristão recém-convertido é a mudança
de suas atitudes. Em vez de pensar somente em si mesmo, ele precisa
começar a pensar nos outros. É por isso que Cristo disse: “Se
alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua
cruz e siga-me” (Lucas 9:23).
Efésios 4:1–6 destaca três
mudanças de atitude significativas. Essas novas atitudes se mostram
quando o indivíduo reconhece que foi consagrado ao serviço de Deus
(veja Hebreus 10:20). São na verdade atitudes de santidade.
1)
O cristão deve ter “humildade”. Uma pessoa que está tentando
ser como Cristo não exige que tudo aconteça do seu jeito; ela tenta
colocar os interesses dos outros na frente dos seus próprios
interesses. A mente convertida reconhece que os outros têm boas
ideias. A mente arrogante estimula a rivalidade porque sente inveja e
orgulho. As Escrituras advertem o cristão de que a humildade pode
ser suplantada pelo raciocínio arrogante (Filipenses 2:3; Tiago
3:14). Algumas pessoas permitem que o orgulho tome o lugar da
humildade. O orgulho faz a pessoa recuar e dizer: “Eu avisei que
esse plano não ia dar certo, mas não me deram ouvidos — e agora
veja a bagunça!” Ao contrário disso, uma atitude semelhante à de
Cristo incentiva a mentalidade humilde e crucifica os pensamentos
arrogantes.
2)
O cristão deve ter “cordialidade”. Essa atitude é consequência
da humildade. Quando admitimos que não somos a autoridade absoluta
em vários assuntos e que nossas ideias nem sempre são as melhores,
desenvolvemos uma atitude de cordialidade. Essa atitude nos faz ser
bondosos, úteis, prestativos, cordiais, considerando as opiniões
dos outros. A cordialidade inclui ser sensível aos sentimentos
alheios (Lucas 6:35; Romanos 12:10; veja Colossenses 3:12). O
autêntico convertido admira todos à sua volta porque ele tenta
substituir o viver egocêntrico e gélido pela servidão da
santidade.
3)
O cristão deve ter “longanimidade”. Algumas versões dizem
“paciência”. O termo indica que o cristão recém-convertido
está disposto a ter um “longo ânimo” até resolver um problema
com outra pessoa ou com uma situação difícil. A vida cristã não
é fácil; muitos problemas e desânimos podem surgir. Quem possui
uma atitude convertida consegue ser longânimo porque sabe que o
Senhor Deus cuidará de tudo. Foi essa atitude que Paulo demonstrou
quando lhe avisaram dos problemas que ele enfrentaria em Jerusalém.
As atitudes dos que viajavam com Paulo o fizeram ser tolerante com as
situações e dizer convictamente: “Faça-se a vontade do Senhor!”
(Atos 21:14b).
Essas
atitudes ajudarão os cristãos a se alegrarem na superação do
egoísmo, a desfrutarem a companhia de outros tornando-se mais
sensíveis e a suportar os problemas com o entendimento de que Deus
está no controle! Essa atitude capacita o cristão a ter grande paz!
(Veja Filipenses 4:4–8.)
A
ESCOLHA DE TERNOS AFETOS
A
regra central para o comportamento do cristão é o amor. E esse amor
deve ser santificado. Ele se tornou santo.
Esse novo amor substituiu
o velho tipo de amor. Antes da conversão, o amor era por si próprio
e buscava mimar e satisfazer os desejos do ego. Antes da conversão,
o objeto do amor poderia ser expresso por frases como: “Preciso
cuidar de mim mesmo!” e “Tente ser o número um!” Após a
conversão, o centro das atenções muda radicalmente: o objeto do
amor não é o próprio ego, mas os outros! O cristão
recém-convertido descobre que o ego foi “negado”, “perdido”
e “crucificado” (veja Mateus 16:24; Lucas 9:24; Gálatas 2:20).
Esse amor convertido é o tipo de amor (agape) que serve e dá, um
amor que imita o maravilhoso amor de Deus por nós (Romanos 5:8). É
esse amor convertido que assusta o mundo. Quando outros veem a
mudança nas expressões de amor do novo convertido, ficam
maravilhados.
Conta-se
uma velha história da conversão de um homem que era conhecido como
um grande encrenqueiro bêbado. Obviamente, alguns moradores da
cidade duvidavam da conversão dele. Um dia, alguém estava
ridicularizando em voz alta a igreja, a Bíblia e Deus. O indivíduo
começou falando da conversão do encrenqueiro. O filho do convertido
estava no meio da multidão e ouviu a zombaria. Então, ele deu um
passo adiante e disse: “Por favor, não diga que meu pai está
enganando as pessoas. Desde que ele se tornou cristão, ele está
diferente. Ele não usa linguagem obscena. Não bate em ninguém. Até
ora antes das refeições. Senhor, não quero que meu pai engane
ninguém; mas, se ele não estiver em seu juízo perfeito, por favor,
deixe-o em paz — porque a mente que ele tem agora é melhor do que
a que ele possuía antes!”
O
novo convertido faz a escolha de amar de modo diferente! Agora que
você é cristão, você deve amar com o amor santificado do seu Pai
celestial. Como você demonstra o fato de que agora, como cristão,
você escolheu amar a todos como Deus ama?
A
ESCOLHA DAS AMBIÇÕES ESPIRITUAIS
Qual
é a sua verdadeira ambição na vida, agora que você é cristão?
O
que é mais importante para você?
Paulo
é uma ilustração excelente de como as ambições mudam
radicalmente após a conversão. Escrevendo aos filipenses, o
apóstolo refletiu sobre essa mudança. Antes de se tornar cristão,
Paulo desejava obter prestígio, posição e honra do mundo. (Veja
Filipenses 3:4–8.) Paulo passou a ter uma nova ambição como
cristão: viver de maneira a glorificar a Deus (3:7–14). Ele
desafiou todos a partilharem desse mesmo propósito na vida
(3:17–21). Paulo mostrou essa mesma ambição quando escreveu aos
efésios. Ele insistiu para que os cristãos de Éfeso vivessem de
modo a glorificar a Cristo e a Deus.
Esse
alvo é enfatizado por duas expressões.
1)
O cristão deve “andar de modo digno da vocação” a que foi
chamado (4:1). Primeiramente, Paulo chamou a atenção de seus
leitores para como as escolhas da vida impactam o mundo em que eles
vivem. O evangelho chama os pecadores a se tornarem cristãos (2
Tessalonicenses 2:14).
Essa é uma vocação ou um chamado para
deixarem o mundo e seus padrões, a fim de serem colocados no corpo
de Cristo e começarem a viver segundo os padrões do Senhor
(Colossenses 1:13).
Essa vocação é um tremendo privilégio que
traz grandes bênçãos. Aqueles que respondem e aceitam o chamado
têm a responsabilidade de andar (ou seja, viver) de um modo que não
seja reprovado pelo Senhor. Por exemplo, quem roubava não deve mais
roubar, quem mentia deve agora falar a verdade e quem vivia
imoralmente deve ser santo. Ser cristão requer o estabelecimento de
um novo objetivo (ambição), o objetivo de honrar e glorificar a
Deus (Gálatas 6:14).
Considerando que agora você é cristão, tudo
que você faz deve provocar um sorriso na face de Deus porque a sua
conduta O agrada.
Como
você pode honrar a Deus no trabalho? ...em casa? ...no lazer? ...com
os amigos? ...com os colegas de trabalho?
Você
escolheu aceitar a oferta de salvação dada pelo Senhor quando Ele o
chamou através do evangelho. Isso resultou no dever de fazer uma
escolha consagrada no que diz respeito às suas maiores ambições na
vida.
2)
O cristão deve se “esforçar diligentemente por preservar a
unidade do Espírito no vínculo da paz” (4:3). Paulo descreveu a
seguir a maneira como as ambições impactam a igreja do Senhor. Cada
membro da igreja de Cristo é obrigado a manter unidade e harmonia.
Observemos que o mandamento não é para que haja qualquer unidade,
mas a “unidade do Espírito”. A unidade do Espírito de Deus não
significa tolerância a toda e qualquer fórmula ou expressão de fé.
Nos versículos 4 a 6, Paulo alistou especificamente sete pontos
básicos sobre os quais “a unidade do Espírito” deve ser
estabelecida e mantida: 1. “um só corpo” 2. “um só Espírito”
3. “uma só esperança da vossa vocação” 4. “um só Senhor”
5. “uma só fé” 6. “um só batismo” 7. “um só Deus e Pai
de todos” Esses sete “uns” já foram analisados e redefinidos
por muitos na tentativa de se defender uma unidade em desacordo com
as instruções do Espírito no Novo Testamento.
Como cristão, você
tem o dever de ajudar a preservar a unidade na religião ensinada na
Bíblia. Essa ambição deve ser primordial na sua mente porque você
fez uma escolha de seguir a Palavra de Deus.
CONCLUSÃO
O
homem e Deus fazem escolhas!
Deus revelou o que Ele escolheu.
Sua
escolha é pelos que obedecem e se submetem às regras de “viver
pela fé” (Romanos 1:17; veja 2 Coríntios 5:7). Deus espera que
Seus filhos escolham a submissão às Suas regras de fé. Ele já
providenciou os incentivos e explicou a necessidade de optarmos pela
“vida”, seguindo a justiça.
Infelizmente, nem todos escolhem
seguir o caminho de Deus, e até cristãos podem deixar de fazer as
escolhas certas. Essas pessoas são como o Israel ao pé do monte
Sinai. Embora a nação tivesse resolvido obedecer à vontade de Deus
(Êxodo 19:5–8), alguns israelitas optaram por desobedecer. Em
pouco tempo, a nação que havia optado por obedecer a Deus virou-Lhe
as costas e prostrou-se diante de um ídolo. Quando Moisés descobriu
a traição, ele intimou a todos: “Quem é do Senhor venha até
mim” (Êxodo 32:26). Mais uma vez, Israel teve de escolher obedecer
a Deus ou não.
Agora
que você é cristão, escolhas precisam ser feitas. Cada dia, o
diabo tentará fazer você negligenciar suas escolhas e fazer
concessões. Por isso, todos os dias, você precisará renovar a sua
dedicação e avaliar as suas escolhas.
Você está na mesma situação
de Daniel e seus três amigos na Babilônia. No meio de uma terra
estranha, eles foram desafiados a comprometer sua dedicação ao
Senhor. E os quatro jovens escolheram manter-se obedientes a Deus e
se recusaram a negligenciar essa escolha (Daniel 1:8; 3:17, 18)!
Outro exemplo encorajador é o de Moisés. Ele decidiu não
comprometer seus princípios de temor a Deus para “usufruir
prazeres transitórios” do mundo. A atitude, as inclinações e a
ambição de Moisés o instaram a tomar decisões que honraram a Deus
(Hebreus 11:24–26).
Façamos o mesmo!
Autor: John L. Kachelman Jr.
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
LEVÍTICO: INSTRUÇÕES PARA OS SACERDOTES DE ISRAEL
A
comunhão do povo de Israel com Deus foi a prioridade de Moisés.
Quando Israel tropeçou, Moisés implorou que Deus não se afastasse
deles (Êxodo 33:12-17).
No sistema inaugurado pelo Senhor no
deserto, uma parte chave desta comunhão entre o povo e Deus foi o
sacerdócio levítico. Deus determinou que Arão, irmão de Moisés,
e seus descendentes seriam os sacerdotes de Israel. Ordenou, também,
que os parentes deles ajudassem em serviços de apoio. Eram todos da
tribo de Levi. É desta tribo que o terceiro livro da Bíblia recebeu
seu nome comum, Levítico. O livro relata as orientações dadas por
Deus aos levitas e ao povo que, guiado por esta tribo sacerdotal,
participaria destes atos de adoração e comunhão.
Uma
vez que entendemos, pelo estudo do Novo Testamento, que as leis dadas
aos israelitas no monte Sinai não estão em vigor após a morte de
Jesus, seria fácil pular este livro e perder o valor da sua
mensagem. É claro que suas regras sobre sacrifícios, ofertas,
dízimos, alimentos e festas não se aplicam a nós, por terem sido
sombras de Jesus Cristo e sua mensagem (Colossenses 2:16-17). Mas
nestas sombras achamos lições valiosas que enriquecem o nosso
entendimento do Novo Testamento e da base da nossa comunhão com o
Senhor na Nova Aliança.
O
conteúdo do livro de Levítico pode ser resumido conforme os
assuntos tratados:
Capítulos
1 a 7 apresentam instruções detalhadas sobre diversos tipos de
sacrifícios e ofertas.
Capítulos
8 a 10 tratam da consagração dos primeiros sacerdotes da família
de Arão. No meio deste relato encontramos a triste história da
morte de dois dos filhos de Arão por não seguir à risca as
instruções dadas. Deus usou este exemplos para enfatizar a
importância da reverência do homem diante do seu Senhor.
Capítulos
11 a 16 falam das leis sobre coisas imundas, inclusive sobre as
distinções entre animais permitidos e proibidos como alimentos para
os judeus. Hoje, estas regras não se aplicam, mas o princípio atrás
delas mantém sua importância para os seguidores de Jesus no Novo
Testamento. Deus usou estas distinções para ensinar a importância
da santidade (separação) e explicou: “vós sereis santos,
porque eu sou santo”(Levítico 11:45). Pedro usou este
princípio como fundamento para seu ensinamento sobre a santificação
prática dos cristãos (veja 1 Pedro 1:15-16).
Capítulos
17 a 20, 24, 25 e 27 incluem diveras leis práticas para manter a
santidade do povo. Entre elas são restrições sobre casamentos e
relações sexuais, princípios de honestidade e ética, avisos
contra idolatria e blasfêmia, instruções sobre responsabilidades
para com os pobres e orientações sobre votos.
Capítulos
21 e 22 falam da santidade dos sacerdotes e de algumas
responsabilidades específicas deles.
Capítulos
23 e 25 estabelecem vários dias comemorativos no calendário
judaico.
Capítulo
26 apresenta um contraste por meio de duas listas. A primeira designa
diversas bênçãos para os obedientes enquanto a segunda fala dos
castigos que viriam se o povo for desobediente. Neste capítulo,
também, Deus mostra a sua vontade de perdoar os pecadores
arrependidos, demonstrando seu desejo de manter a comunhão com este
povo.
Na
leitura do livro de Levítico, estamos nos preparando para
compreender conceitos do Novo Testamento, onde aprendemos que todos
os cristãos são sacerdotes com o privilégio de oferecer
sacrifícios a Deus. Pedro disse:“também vós mesmos, como
pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1
Pedro 2:5). Que privilégio!
-por
Dennis Allan
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