No
amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.
Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é
aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).
Este versículo apresenta
desafios para o leitor sério e tem sido usado para defender diversas
ideias errôneas. É comum achar aplicações superficiais na esfera
da psicologia popular, usando esta afirmação como um mantra para
ajudar pessoas vencer suas fobias e preocupações cotidianas.
Outros
distorcem o sentido do texto para justificar suas decisões de não
se arrepender dos seus pecados, concluindo que “Deus me ama do
jeito que sou, então não preciso mudar”.
Estudantes da Bíblia
podem enfrentar uma dificuldade em conciliar este versículo com
outros ensinamentos das Escrituras que ensinam a importância do medo
ou temor:
“Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é
o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13) e
“Não temais os que
matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que
pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus
10:28).
Como compreender este ensinamento de João?
Uma das regras fundamentais para entender qualquer texto é: considerar o contexto. João não escreveu aqui sobre fobias, e certamente não ofereceu conforto para pessoas que persistem numa vida pecaminosa (leia 1 João 3:6-10).
Uma das regras fundamentais para entender qualquer texto é: considerar o contexto. João não escreveu aqui sobre fobias, e certamente não ofereceu conforto para pessoas que persistem numa vida pecaminosa (leia 1 João 3:6-10).
Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.
Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão.
1 João 3:6-10
Filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.
Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão.
1 João 3:6-10
O contexto define termos importantes. Medo e
tormento são ligados ao assunto do versículo anterior: o Dia do
Juízo. Amor, também, é ligado aos versículos anteriores: Quem
permanece no amor permanece em Deus.
João explica o que é
necessário para viver e morrer com a confiança da salvação em
Cristo. É necessário aperfeiçoar o amor, que significa permanecer
em Deus (1 João 4:16-17).
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
1 João 4:16,17
Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
1 João 4:16,17
Seria totalmente injusto interpretar este ensinamento de João de uma maneira que contradiga o resto da epístola ou que negue ensinamentos de Jesus e os outros apóstolos.
Na mesma carta de 1 João, este
apóstolo disse que para permanecer em Deus é preciso andar na luz
(1 João 1:6-7). Ele resume bem as condições da comunhão com Deus
nestas palavras:
“Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra,
nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto
sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse
deve também andar assim como ele andou” (1 João
2:5-6).
Evitemos, também, o erro de imaginar que alguém alcance esta perfeição por esforço próprio, ou que tenha confiança da salvação por sua própria justiça.
Evitemos, também, o erro de imaginar que alguém alcance esta perfeição por esforço próprio, ou que tenha confiança da salvação por sua própria justiça.
Todo o contexto nos lembra do perdão oferecido
por Deus por meio do sangue de Jesus Cristo (1 João 1:9-10; 2:1-:2;
4:9-10; 5:13). Somente em Jesus poderemos permanecer no Dia do
Juízo!
– por Dennis Allan
– por Dennis Allan
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