Sete semanas
depois da morte de Jesus, o evangelho foi pregado em Jerusalém e
quase 3.000 pessoas foram convertidas ao Senhor em um só dia.
A
divulgação das boas novas começou de uma forma impressionante. No
começo do relato (que se encontra em Atos 2), o Espírito Santo
desceu sobre os apóstolos capacitando-os com poderes para anunciar a sua
palavra.
Um som do céu chamou a atenção das pessoas na cidade, e
correram para saber o que estava acontecendo. O relato diz:
". .
. porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua".
Perguntaram entre si: "E como os ouvimos falar, cada um em nossa
própria língua materna?" (Atos 2:6,8).
Muitas pessoas
explicam este milagre como algo que teria acontecido nos ouvidos de
cada pessoa presente, imaginando que os apóstolos tivessem falado no
seu próprio idioma, e que cada ouvinte tivesse ouvido no seu.
Há
vários motivos para rejeitar tal interpretação e concluir que o
milagre aconteceu nos próprios falantes, e não nos ouvintes.
Considere:
1) O texto já
responde à pergunta quando diz claramente: "e passaram a falar
em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem"
(Atos 2:4).
2) Os ouvintes entenderam que o milagre estava nos falantes, e até tentaram explicar como aqueles homens simples poderiam falar assim (Atos 2:7-8,13).
3) O propósito deste e outros milagres não foi apenas impressionar as pessoas com alguma coisa extraordinária na vida de cada uma delas, e sim de confirmar a palavra falada pelos apóstolos (Marcos 16:20; Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12).
Os milagres serviam como carimbo de autoridade
divina nas mensagens pregadas pelos apóstolos e outros no primeiro
século.
No dia de
Pentecostes, os homens que pregaram o evangelho falaram em várias
línguas, que eram idiomas.
–por Dennis Allan
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